Mensagens & Testemunhos
Os valentes de Davi
O rei Davi possuía uns quarenta homens especiais. Dentre os quais, trinta eram muito especiais e três eram superespeciais.
Os superespeciais eram:
1º - Josebe-Bassebete - filho de Taquemoni, o principal dos três; brandiu sua lança contra 800 e os feriu de uma vez;
2º - Eleazar, filho de Dodô, estava entre os três valentes quando desafiaram os filisteus… Ele se levantou e feriu os filisteus, até lhe cansar a mão e ficar pegada à espada…
3º - Sama, filho de Agé, o hararita. Quando os filisteus se ajuntaram em Leí, havia um pedaço de terra cheio de lentilhas; Israel fugia diante dos filisteus. Pôs-se Sama no meio daquele terreno, e o defendeu, e feriu os filisteus; e o Senhor efetuou grande livramento.
Também três, dos trinta cabeças, desceram e, no tempo da sega, foram ter com Davi, à caverna de Adulão; e uma tropa de filisteus se acampara no vale dos Refains. Estes três valentes romperam pelo acampamento dos filisteus, e tiraram água do poço, junto à porta de Belém, e tomaram-na e a levaram a Davi.
Abisai, irmão de Joabe, era cabeça de trinta; e alçou a sua lança contra 300 e os feriu. E tinha nome entre os primeiros três. Era mais nobre do que os trinta e era o primeiro deles; contudo, aos primeiros três não chegou.
Benaia, filho de Joiada, era homem valente de Cabzeel e grande em obras; feriu ele dois heróis de Moabe. Desceu numa cova e nela matou um leão no tempo da neve. Matou também um egípcio, homem de grande estatura; o egípcio trazia uma lança, mas Benaia o atacou com um cajado, arrancou-lhe da mão a lança e com ela o matou. Ele teve nome entre os primeiros três valentes. Era mais nobre do que os trinta, porém, aos três primeiros não chegou, e Davi o pôs sobre a sua guarda. 2 Samuel 23
A pergunta é: com qual destes a sua fé se identifica mais?
Ou será que não se identifica com nenhum deles?
Seja como for, o Espírito de Deus está buscando mulheres e homens com este caráter de fé, para estabelecer o Seu Reino no coração dos humildes e sinceros de coração, que têm estado aprisionados nas garras dos filisteus.
Não basta apenas frequentar a igreja e ser fiel ofertante e dizimista. É preciso mais. Muito mais.
Os irmãos de Davi eram homens de guerra e faziam parte do exército de Israel. Mas o que isso adiantou quando Golias apareceu? Nada. Eles se acovardaram e até criticaram Davi por ter fé para enfrentar o gigante.
Assim é a maioria dos crentes. São evangélicos, são cristãos, são fiéis à igreja e ao pastor, mas também são frouxos.
Como o Deus de Abraão, de Isaque, de Israel, de Moisés, de Josué, de Jefté, de Gideão, de Davi e outros mais poderá libertar os prisioneiros de satanás se não houver gente disposta a tudo ou nada?
Gente que coloca todo o coração no Deus de Abraão?
O Espírito de Deus não é para ficar falando em línguas, louvando, cantando e costurando vestes de santos.
O Espírito de Deus tem revestido de Sua plenitude para libertar os oprimidos do inferno. Isaías 61.1 - Lucas 4.18
É por isso que a maioria cristã vive uma qualidade de vida pior do que os pagãos.
Crê em Deus, mas não assume sua fé. Crê nas Suas promessas, mas não têm fé para cobrá-las. Crê na teoria, não na prática.
Por quê?
Porque, no fundo, no fundo, não creem coisa nenhuma. São verdadeiros borra-botas!
Leia, medite e tire suas conclusões nesta palavra:
“Porque, quanto ao SENHOR, Seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-Se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dEle…” 2 Crônicas 16.9
Quem crê, vai.
Quem não crê, que fique para trás com as virgens néscias.Mateus 25.1-13
No passado, Deus falou muitas vezes e de várias maneiras. Por meio de sonhos, visões e profecias Ele usou servos dedicados e separados do pecado para transmitir Sua vontade.
Por intermédio de Seu Filho Jesus, Ele não só confirmou as profecias antigas, mas também anunciou a chegada do Reino de Deus e como A nele.
Após Sua morte, ressurreição e ascensão, o Senhor Jesus enviou o Consolador para dar continuidade à obra de salvação.
Atualmente, o Espírito de Deus continua falando, não mais por meio de sonhos, visões ou profecias. Mas, apenas, por intermédio da Sua Palavra - a Bíblia Sagrada.
Então, surge a pergunta: para quê o dom de profecia?
“Mas o que profetiza fala aos homens, EDIFICANDO, EXORTANDO E CONSOLANDO.” I Coríntios 14.3
Como se vê, o dom da profecia não é para adivinhar ou prever o futuro de ninguém. Mas para edificar, exortar e consolar a Igreja.
Como o Espírito Santo fala?
Como ter a certeza de Sua voz?
Como não ser enganado por outras vozes?
Só tem um jeito: nascer da água e do Espírito para obter a natureza Divina e poder compreender Sua Palavra.
Só os nascidos do Espírito têm Espírito para reconhecer Sua fala por intermédio da Bíblia. Veja quantos cristãos (nascidos da carne) têm sido enganados pelos espíritos do anticristo na interpretação bíblica!
Observe o tipo de relacionamento entre o Pai e o Filho, nas palavras de Jesus:
“Ninguém conhece o Filho senão o Pai; e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” Mateus 11.27
A voz, direção ou inspiração do Espírito Santo, via Bíblia, não deixa margem de dúvida para nenhum ouvinte. Especialmente, para Seus filhos.
O problema é que nem sempre há ouvidos atentos à Sua voz.
Deus fala.
Fala com Seus filhos e com os demais também.
Fala por meio de Sua Palavra escrita.
Fala por meio de Seus verdadeiros servos na pregação (profecia) do Evangelho.
Aproveita também para falar em meio aos problemas cotidianos.
Sua doce e meiga voz tem sido forte no deserto. Quanto maior é a solidão, maior e mais alta é a Sua voz.
A ausência de poluição da voz familiar, de amigos, colegas, enfim, poluição audiovisual da televisão, internet, emissoras de rádio, jornais e revistas, libera a atenção total à fala de Deus.
A poluição audiovisual deste mundo tem sido a maior inimiga da voz de Deus.
Por isso, daqui a um mês, 11 de dezembro de 2011, estaremos vivenciando os últimos 21 dias do ano em jejum. Será o Terceiro Jejum de Daniel para aqueles que querem receber o Espírito de Deus.
O jejum será de todo e qualquer entretenimento audiovisual. Estaremos focando nossos pensamentos apenas nas coisas lá do Alto. Quem crê, vai; quem não crê, fica.
Deus abençoe os que creem.
Línguas estranhas
Quando se fala em batismo no Espírito Santo logo vem à mente crente o falar em línguas.
Não há sede de Deus, nem desejo de mudar de vida e muito menos em querer servir como templo do Espírito de Deus. Mas só vontade de falar em línguas.
Essa cobiça "santa" não tem nada a ver com Deus. Antes, é pura manifestação de vaidade estimulada por espíritos enganadores. Estes pegam carona no espírito da emoção, e se aproveitam para iludir os incautos com sensações estranhas que culminam em falas estranhas.
É por isso que muitos estão na onda do cai-cai e do andar de quatro, como leão de zoológico.
Essas e outras aberrações têm acontecido justamente por falta do Espírito da Verdade.
O desejo do batismo no Espírito Santo não pode, em hipótese nenhuma, ter como objetivo o falar em línguas. Se falar, a exemplo bíblico, amém. Se não falar, qual o problema? O Espírito de Deus não está sujeito às línguas estranhas. A falta do falar em línguas não pode servir como motivo de dúvida para o impedimento da ação Divina.
O batismo no Espírito Santo não é para falar em línguas, mas para habilitar os servos de Deus a fazerem Sua vontade e realizarem Sua obra.
Além disso, num mundo podre e hipócrita, repleto de ofertas camufladas do inferno, como discernir o bem e o mal?
Como saber quem é quem para namorar e casar, segundo a vontade de Deus?
Em qual área profissional serei mais útil no Reino de Deus?
Qual igreja é de Deus?
Como discernir o falso do verdadeiro homem de Deus, se todos falam ou pregam em Sua Palavra?
Como separar o joio do trigo?
Como reconhecer a voz de Deus e a do diabo?
Essas e outras dúvidas são claramente dirimidas com a direção do Espírito Santo.
Quem melhor do que Ele para guiar Seus filhos a toda a verdade?
O Senhor Jesus disse: “ …quando vier, porém, o Espírito da Verdade, Ele vos guiará a toda a verdade…” João 16.13
Ó meu Deus e meu Pai, em o Nome do Senhor Jesus, guarda Teu povo dos espíritos do anticristo e do engano.
Amém.
E os céus se abrem...
“Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se Lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre Ele.” Mateus 3.16
Não é para curioso ou aventureiro, nem para hipócrita, religioso ou carnal.
O Espírito de Deus é para os vazios, carentes e, sobretudo, sedentos da direção Divina. Para andarilhos em busca de algo superior a tudo o que este mundo tem oferecido.
Tudo bem. Jesus veio para uma missão especial. Mesmo assim, precisou pagar o preço. Sacrificou. Renunciou família, juventude, namoro e amizades para realizá-la. E se Ele precisou da direção do Espírito Santo para cumpri-La, imagine aqueles que desejam fazer Sua vontade e realizar a Sua obra!
Mas o melhor de tudo é que, antes mesmo de receber o Espírito Santo, Sua mente e coração já eram inspirados por Ele.
O mesmo acontece com todos os imbuídos na fé deste jejum de Daniel.
Você pensa que seu grande desejo de receber o Espírito Santo veio do nada? Não! Mil vezes, não!
Ele nasceu dentro de você por obra do próprio Espírito de Deus.
“...porque Deus é Quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade.” Filipenses 2.13
Por conta disso, assim como os céus se abriram sobre Jesus, também os mesmos céus se abrem sobre você para receber o Mesmo Espírito de Deus.
Afinal de contas, Ele é a promessa do Senhor Jesus para os Seus seguidores.
Provavelmente você não veja uma pomba descendo sobre sua cabeça, nem sinta coisa nenhuma ou nem mesmo fale em línguas estranhas. Não importa. Nada disso é relevante.
O importante é: se há renúncia total do mundo (jejum mental), e sinceridade na busca, então há fé. E se há fé, os céus já estão abertos sobre a sua cabeça.
Além disso:
“Os olhos do SENHOR passam por toda a terra, para mostrar-Se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dEle…” 2 Crônicas 16.9
Observação: Neste momento, procure um lugar isolado.
Em seguida, faça essa oração:
Meu Deus e meu Pai, em o Nome do Senhor Jesus Cristo, eu entro na Tua presença para buscar e receber a promessa que diz que nos últimos dias o Senhor derramaria o Teu Espírito sobre toda a carne.
João Batista ensinou que o Senhor Jesus é Quem batiza com o Espírito Santo. Então eu te suplico, meu Senhor, meu Salvador e meu Deus, batiza-me AGORA COM O TEU ESPÍRITO!
Era uma vez um rei que tinha 4 esposas.
Ele amava a 4ª esposa demais, e vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor.
Ele também amava muito sua 3ª esposa, e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos.
Contudo, ele tinha medo que, um dia, ela o deixasse por outro rei.
Ele também amava sua 2ª esposa.
Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha de enfrentar um problema, ele confiava nela para atravessar esses tempos de dificuldade.
A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para mantê-lo muito rico e poderoso, o rei e o reino.
Mas ele não amava a 1ª esposa, e apesar dela o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.
Um dia, o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo.
Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou:
— É, agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, com quantas poderei contar?
Então, ele perguntou à 4ª esposa:
— Eu te amei tanto, querida, te cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu te amava cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?
— De jeito nenhum! - respondeu a 4ª esposa, e saiu do quarto sem sequer olhar para trás.
A resposta que ela deu cortou o coração dele como se fosse uma faca afiada.
Tristemente, o rei perguntou para a 3ª esposa:
— Eu também te amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo para não me deixar sozinho?
— Não!!! - respondeu a 3ª esposa. A vida é boa demais! Quando você morrer, eu vou é casar de novo.
O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.
Ele perguntou à 2ª esposa:
— Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo para me fazer companhia?
— Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede, respondeu a 2ª esposa. O máximo que eu posso fazer é enterrar você!
Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei, e mais uma vez ele ficou arrasado.
Daí, então, uma voz se fez ouvir:
— Eu partirei com você e o seguirei por onde você for...
O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida...
Com o coração partido, o rei falou:
— Eu deveria ter cuidado muito melhor de você enquanto eu ainda podia...
Na verdade, todos nós temos 4 esposas nas nossas vidas...
Nossa 4ª esposa é o nosso corpo.
Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos.
Nossa 3ª esposa são as nossas posses, propriedades e riquezas. Quando morremos, tudo isso vai para os outros.
Nossa 2ª esposa é a família e amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar.
E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA, muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego.
Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa aonde formos...
Então,
Cultive...
Fortaleça...
Bendiga...
Enobreça sua alma, agora!
É o maior presente que podemos dar aos que nos rodeiam e a nós mesmos.
Deixe-a brilhar, por meio do perdão que Deus nos dá no Senhor Jesus!
Que nestes 21 dias de Jejum o seu relacionamento com a sua alma seja justo
Já viu alguém correndo atrás do vento? Imagine uma infinidade de baratas tontas!
Pois é. Assim caminha a humanidade.
Todos, numa busca frenética, têm colocado toda a sua força na conquista da felicidade.
Os fortes atropelando os fracos para a posse mais rápida.
A maioria pobre, se deixando levar pelo vento da "sorte", diz: quem sabe um dia minha vida muda? E vão levando de esperança em esperança.
Os enfermos buscam na cura física a felicidade. Para os tais, a saúde é o mais importante.
Outros acreditam que a felicidade está na realização profissional. Para os tais, o dinheiro é a alma da felicidade.
E para os solitários ou frustrados no amor a felicidade está no encontro de sua outra metade. E daí, se rendem às aventuras amorosas como um jogo de loteria. De qualquer jeito, tentam a sorte no amor para serem felizes.
Porém, todos, sem exceção, têm se perdido em suas buscas. Quanto mais se mexem nas buscas, mais se afundam na areia movediça deste mundo. Ao ponto de questionarem a existência da felicidade, como os ateus o fazem em relação à existência de Deus.
Se existe felicidade, então onde e como alcançá-la?
Quem pode me responder? Questionam os infelizes...
Para se alcançar a felicidade, antes é preciso tomar posse da vida. Mortos não têm direito à felicidade. Enquanto a pessoa estiver espiritualmente morta nos seus delitos e pecados, como alcançar a felicidade? Impossível.
Primeiro, ela precisa ressuscitar. E para tanto, ela tem que buscar o Autor da vida.
O Senhor Jesus disse:
“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá.” João 11.25.
Crer no sentido de entregar-se de corpo, alma e espírito.
A partir dessa entrega incondicional, ela recebe vida. E então, terá o direito à felicidade tão sonhada.
Quem for humilde suficiente, para submeter-se e temê-Lo, herdará riquezas, e honra, e vida. Provérbios 22.4
Ou seja: será feliz na Terra.
O jejum de 21 dias de Daniel é a grande oportunidade para os, literalmente, infelizes. A partir deste domingo - 11/12/11 - quem quiser reservar os últimos 21 dias de 2011 para se isolar de toda e qualquer informação secular em tevê, rádio, internet, revistas, jornais, esportes, entretenimento, enfim, jejum audiovisual total.
Será feita uma faxina no coração e na mente de toda a bagagem inútil que este mundo oferece. Reservando-nos apenas às informações relativas à Palavra de Deus - a Bíblia Sagrada.
Então, no decorrer deste jejum, o Espírito de Deus será derramado conforme Sua promessa em Joel 2.13-19.
Deus, na Pessoa do Espírito Santo, abra o entendimento de todos os que creem.
O milagre na vida de uma jovem
Meu nome é Lilian Coelho Santos, tenho 20 anos e gostaria de contar um pouco do meu testemunho. Tudo começou quando eu era criança. Pelo fato de meu pai beber muito e agredir minha mãe eu fui ficando uma criança revoltada e assim eu cresci. Aos 9 anos eu já tinha dentro de mim um desejo de matá-lo por causa das coisas que ele fazia, pois, além de espancar minha mãe, ele espancava a mim e meus irmãos. Éramos em 8, e 2 irmãos eu perdi na vida do crime. Eu ficava planejando como matá-lo, e por causa desse sofrimento eu fugi de casa quando tinha 11 anos. Ali começou o inferno na minha vida, pois foi quando aprendi a usar drogas e morei nas ruas.
Por 4 anos morei na rua. No início, parecia que todos eram meus amigos, mas eu vivia drogada e na hora não me lembrava que tinha uma mãe sofrendo em casa. Apanhava da polícia, cheirava cola, usei crack, lança perfume, maconha, cocaína e, para sustentar tantos vícios, comecei a me prostituir, vendendo meu corpo em troca de drogas. Havia noites que me relacionava por R$ 50 e outras vezes cheguei a roubar por causa dos vícios. Mesmo sendo nova, ia aos mercados e roubava, pois vendendo o que havia roubado, conseguia as drogas que meu corpo necessitava. Dos 12 aos 16 anos não conseguia mais estudar. Sempre que tentava ir à escola eu arrumava confusão, brigava muito e por várias vezes fui suspensa.
Nesses 4 anos, voltei para casa diversas vezes, ficava alguns meses e voltava para a rua. Eu não aguentava a minha casa e, por isso, saía às sextas - feiras, ia para as baladas e voltava só na segunda-feira; havia vezes que nem voltava.
Aos meus 14 anos, por viver sempre rodeada dos que eu achava que eram amigos, comecei a surfar em cima do trem. Na época, eu achava que era o máximo, era uma adrenalina, a sensação do vento bater no rosto e a gente conseguir se equilibrar em cima do trem, até que um dia eu caí e o trem passou por cima da minha perna. O próprio maquinista me socorreu; creio que foi Deus que fez isso, e fiquei internada por 2 meses e 15 dias, mas mesmo assim não me entreguei a Deus.
Depois que perdi minha perna, fiquei pior, pois pensava assim: "Já perdi a perna, só falta perder a vida. E com esse pensamento me aprofundei nas bebidas e nas drogas, pois achava que não tinha nada a perder. Saía com homens casados, não me importava mais com nada e, acreditem, eu usava muletas, mas ninguém me parava.
Aos 16 anos foi meu fundo do poço, pois mesmo fazendo muitas besteiras ainda não havia tentado contra minha própria vida.
Meu irmão, que hoje é obreiro, havia sido jurado de morte e foi para a Bahia fugir dos que queriam matá-lo, e lá minha irmã já era obreira e o ajudou muito. Eu fiquei aqui em São Paulo e tentei o suicídio. Tentei cortar meus pulsos e ficava sempre maquinando como poderia me matar.
Depois de um tempo, meu irmão voltou da Bahia transformado. Ele era um homem de Deus e isso chamou minha atenção. Meu irmão, que assim como eu era dependente das drogas, de repente volta outra pessoa, sem medo dos que queriam matá-lo e com um semblante calmo; era outro homem e ele me evangelizou, ou melhor, ele me desafiou, dizendo que se eu me entregasse para Deus eu iria mudar, e se nada acontecesse eu poderia ficar com a vida que eu tinha. Isso foi quando eu achava que para minha vida não havia mais solução.
Fui para a Igreja Universal do Reino de Deus de Carapicuíba (SP) e ali começou a minha libertação. Durante um mês fui todos os dias à igreja, de domingo a domingo, tamanha era a minha sede e necessidade de buscar a Deus. Após um mês, me batizei nas águas, tive meu encontro real com Deus e fui batizada com o Espírito Santo.
Sei que Deus conhece o nosso coração e ele fez tudo na minha vida. Ele sabia que sem a presença dele eu não conseguiria largar o que larguei, e por isso me selou com o Seu Espírito e eu nunca mais fui a mesma. Hoje, sou uma jovem realizada na minha vida espiritual, tenho dois irmãos obreiros, minha mãe frequenta a igreja, e meu pai, que era o motivo da minha dor, está indo à igreja também. Sei que Deus fará a obra completa na minha família, pois só Ele mesmo para me aceitar. Deus abriu as portas e pude colocar uma prótese. Hoje sirvo a Deus como obreira, mesmo com uma prótese, para que todos saibam que nem o nosso Deus nem a nossa Igreja fazem acepção de pessoas.
Todos os dias, sirvo ao meu Senhor com prazer, e Ele, na Sua misericórdia, me usa para salvar outras vidas.
Tenho meu propósito em servi-Lo no altar ao lado de um homem de Deus por esse mundo a fora, e sei que ele fará isso a seu tempo.
Obrigada pela oportunidade de colocar meu testemunho para honra e glória do Senhor Jesus. Sou obreira na Catedral de Santo Amaro (Av. João Dias ,1800 - São Paulo) e faço parte da Força Jovem, onde procuro, com meu testemunho, ajudar outros jovens.
Que Deus em tudo o abençoe e, como o senhor sempre diz: "Vai arrebentar!"
Lilian Coelho Santos
Bispo, não era para eu estar vivo hoje...
Desde o meu nascimento passei a sofrer com vários problemas, e o primeiro deles foi quando meu pai me abandonou, sendo que eu ainda era um recém-nascido.
Cresci com muito ódio dentro de mim e para piorar ainda mais a situação familiar, minha mãe começou a se relacionar com outro homem, que sempre me batia violentamente. Sofri muitas agressões físicas. Não tem como contar tudo em detalhes aqui, mas um dia ele chegou ao ponto de amarrar as minhas mãos em um ferro quente, até queimá-las, como castigo.
Era muita dor e tormento diário. Lembro-me da primeira vez que esse homem me agrediu dentro de nossa própria casa. Minha mãe não ouviu nada. Não me recordo se naquele momento ela estava sob efeitos das drogas ou se estava sedada com os diversos tipos de comprimidos que ela tomava todos os dias. Eu era tão pequeno e já presenciava muitos problemas.
Eu não tinha nenhum prazer em ficar em casa e muito menos próximo da minha família. Cheguei ao ponto de começar a me cortar com lâminas e até escrevi em meu braço com uma faca 'I Hate U', que significa 'Eu Odeio Você'.
Meu mundo ficou obscuro quando me envolvi com jovens do lado oposto da vida, entrei em uma gangue e me envolvi com o mundo do crime. Roubava, agredia pessoas por diversão e praticava vários delitos. Eu não tive infância.
Passei a fumar maconha aos 9 anos. E aos 14 comecei a vender drogas como cocaína, heroína e ecstasy. Estava atrás de dinheiro fácil, mas todo o dinheiro era gasto com bebidas.
Fui também agredido várias vezes por gangues rivais. Certa vez, quebraram uma garrafa de vidro nas minhas costas.
Também já fui esfaqueado profundamente e entrei em coma por duas semanas. Outra vez, fui esfaqueado no pescoço e a faca não atingiu a artéria por dois centímetros. No total, fui esfaqueado em cinco ocasiões diferentes por gangues rivais.
A minha vida era um desastre atrás do outro. Mas eu não conhecia nada além daquilo. Tudo o que vi desde criança foi violência e pensava que aquilo era o que a vida tinha para oferecer. Eu estava tão cheio de raiva e ódio que não conseguia pensar no que fazer para sair daquela vida.
O meu amigo Ryan, que também estava envolvido em gangues, me convidou para participar de uma reunião do Grupo Jovem, o Victory Youth Group. Resisti ao convite. Mas de tanto ele insistir, e também por ver que a vida dele estava totalmente diferente e positiva, decidi ir.
O pastor estava falando sobre os perigos do mundo e mencionou sobre o Carnaval. Eu estava prestando atenção, mas não pensava que aquilo era para mim. Esse meu amigo me deu uma Bíblia pequena e eu coloquei no bolso da minha jaqueta.
No outro dia, eu fui ao Carnaval com os rapazes da minha gangue. Houve uma confusão com outro grupo de gângster e acabei sendo esfaqueado no peito. Eu vi a faca entrando em minha jaqueta, mas não senti nada, naquele momento, meu corpo ficou paralisado com o choque. Comecei a apalpar o peito e não tinha sangue algum.
Foi quando percebi que a Bíblia estava no bolso do peito da minha jaqueta, a mesma que usei quando fui ao Grupo Jovem da IURD, no dia anterior. A faca parou no Salmo 27, mas era para ter perfurado o meu coração.
Naquele dia, a Palavra de Deus, realmente, me salvou. Vi que a vida não era um jogo e que eu tinha que fazer algo para mudar.
No dia seguinte, eu fui para a Igreja e o bispo chamou a frente às pessoas que gostariam de apagar o passado e começar uma vida nova, por meio do batismo nas águas. Eu me arrependi de ter gasto tantos anos da minha vida com sujeira e me batizei. Três meses se passaram, e, desde então, eu não fui mais o mesmo.
Joguei tudo pro ar. Gangues, drogas, prostituição, etc. A cada reunião que eu participo no Grupo Jovem e também na IURD, tenho mais forças para prosseguir nessa vida nova. Estou aprendendo como ser um verdadeiro homem e também a desenvolver um relacionamento com Deus.
Não é nada fácil, bispo. Hoje eu entendo porque a minha família tinha tanta raiva no coração. Sei que muita coisa na vida é espiritual, e só é resolvido espiritualmente. Oro pela mudança deles.
Agora o meu desejo é fazer a Obra de Deus. Eu quero salvar almas. Hoje eu tenho uma alegria imensa, alegria que NUNCA experimentei quando vivia na marginalidade. Hoje eu posso sorrir de verdade. Eu não gostava de falar sobre o meu passado, mas agora não vejo problema algum nisso. Uso o meu passado para ajudar os que estão vivendo da mesma forma que eu vivi, para mostrar a eles que existe uma saída.
Já consegui voltar aos meus estudos, estou usando todos os recursos possíveis para recuperar o tempo perdido, e sei que Deus tem muitas coisas reservadas para mim. Tenho apenas 16 anos de idade e um futuro brilhante pela frente. Hoje posso dizer que não estaria vivo se não fosse por Deus, pela IURD e pelo trabalho incansável do Grupo Jovem.
Deus abençoe o senhor, bispo.
Lance Scott
Londres - Inglaterra
www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Ck6swtUa1Ok
Eu tinha 10 anos de idade e amava o futebol. Qualquer chance que eu tinha, na escola, no quintal de casa ou na rua, lá estava eu chutando uma bola com meu irmão e amigos.
Uma das jogadas mais admiradas no futebol era, e ainda é, o passe de calcanhar. Sinal de habilidade, ousadia e visão de jogo. Quem o fazia bonito, imediatamente, arrancava da galera um “uau”, um “olé”, ou simplesmente “Sócrates!”
O passe de calcanhar era a assinatura do “Doutor” Sócrates, capitão da nossa Seleção Brasileira, na Copa de 1982. Quem esquece o jogo da eliminação contra a Itália? Quem não lembra a alegria afogada pelas lágrimas? Sim, eu também chorei! E quem não chorou que chute a primeira bola.
Sócrates marcou um gol brilhante, no jogo em que perdeu. Mas 29 anos, 4 meses e 29 dias depois, com apenas 57 anos de idade, o Doutor perderia o jogo mais importante da sua vida. Os adversários: o álcool e o cigarro.
É fácil entender como Garrincha teria se entregado aos vícios. Homem simples, de origem pobre e pouca educação. Mas o Doutor Sócrates?
Por que muitas pessoas inteligentes não conseguem dominar a si mesmas? Por que um atleta não consegue resistir aos desejos do seu corpo?
Porque o único poder maior que a inteligência humana, e capaz de dominar o corpo, é o espírito. O seu espírito, ligado ao Espírito de Deus, lhe dá uma força inigualável, imbatível. Quem tem essa ligação jamais poderá ser destruído, exceto por si mesmo.
Se você:
- É forte, mas tem sido fraco diante de uma situação;
- É inteligente, mas tem feito muitas burrices;
- É determinado, mas tem tido muitas dúvidas;
- É bem-sucedido nos negócios, mas fracassado no amor;
- Tem tudo para ser feliz, mas vive em profunda depressão;
- Sabe que os vícios estão lhe matando, mas não consegue deixá-los...
A solução está no fortalecimento do seu espírito, por meio da sua conexão com o Espírito do Criador.
“O espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.”Mateus 26.41
“Controlar a sua ira vale mais do que ser valente; e dominar o seu espírito do que conquistar cidades inteiras.”Provérbios 16.32
Sócrates, eu sinto demais por você. Mas, de uma maneira estranha, a razão de sua morte poderá despertar muitos a mudar de rumo, definitivamente; e assim, trazer alegria a eles e a suas famílias. Com certeza, um gol de calcanhar.
A vontade do Altíssimo diz respeito à conduta diária dos filhos e servos de acordo com o Seu caráter.
Trata-se de relacionamento entre o filho e seu Pai, do servo e seu Senhor.
O que Deus queria para o ser humano que não queria Seu Filho Jesus?
Como Deus vê o ser humano que não via Seu Filho e Servo Jesus?
O que Deus faria ao próximo que não fez Seu filho e Servo Jesus?
São perguntas que, pela fé, identificam um profundo estreitamento do Deus-Filho com o Deus-Pai e Senhor.
Como o Perfeito referencial de Filho pensava, falava, ouvia, via, sentia e agia em relação às demais pessoas?
Por conta do Seu caráter Divino, Ele exalava compreensão; Seu olhar expressava compaixão; Seu coração sentia dor pelos perdidos; Seus ouvidos atentavam ao clamor dos aflitos e desesperados. Dos Seus lábios sempre saíam palavras de justiça, misericórdia e fé.
De fato, a vontade Divina requer muito além do querer; muito mais do que um desejo sincero ou expressão de gratidão.
A vontade de Deus externa o amor do filho pelo Pai.
O amor do Filho pelo Pai era tanto que se esquecia de Si mesmo para fazer a Sua vontade e, assim, agradá-Lo.
Quem se considera filho ou servo, obviamente, não está interessado em agradar-se a si mesmo, mas fazer a vontade de seu Pai e Senhor.
Porém, sua realização depende de caráter. O caráter do Espírito Santo.
Não acredito que Deus espere que Sua vontade seja feita por estranhos, infiéis, ímpios ou hipócritas.
Mas tenho certeza que Ele exige isso de Seus autênticos filhos e servos.